Segundo o Gartner, até o ano de 2025 60% das organizações mundiais usarão os riscos de segurança cibernética como fator determinante nos compromissos comerciais com terceiros de sua cadeia de suprimentos. Os executivos da Cadeia de Suprimentos (CSCOs) estão traçando estratégias de crescimento mais pesadas e prometem investir em novas tecnologias, o que abre brechas para ciberataques.
Na pesquisa, 499 líderes que atuam como responsáveis pela gestão da cadeia de suprimentos foram consultados, identificando as principais tendências tecnológicas para 2023. Em média, os entrevistados indicaram que 73% de seus orçamentos de TI serão alocados para impulsionar o crescimento dos negócios e melhorar o desempenho empresarial.
A partir dos resultados da pesquisa, o Gartner projeta que um terço das organizações da cadeia de suprimentos utilizará plataformas em nuvem até 2026. Além disso, um rápido crescimento no uso de arquiteturas de aplicativos compatíveis é previsto, que dependerá principalmente do suporte de fornecedores externos.
Os CSCOs estão agora sob pressão para reduzir custos, suavizar interrupções externas e acompanhar um cenário tecnológico que está em rápida mudança. Por isso, ao avaliar novas tecnologias para impulsionar o crescimento e gerenciar custos, será necessária a adoção de uma abordagem renovada para a avaliação de riscos de terceiros, visto que um ataque cibernético bem-sucedido na cadeia de suprimentos poderá comprometer quase todos os objetivos dos executivos dessa área para este ano, explica o Gartner.
Sob observação
Além da cadeia de suprimentos digital, existem outros fatores preocupantes na segurança cibernética para os executivos de CSCO. As preocupações com as vulnerabilidades vêm de parceiros, dos Conselhos de Administração, de órgãos reguladores e governamentais, assim como dos clientes. Com isso, as políticas de resiliência cibernética estarão sob os holofotes como nunca antes estiveram.
Os CSCOs precisarão renovar suas avaliações de riscos gerados por parceiros externos, terceirizados, como parte de um programa maior de segurança cibernética, com padrões claros desenvolvidos em colaboração com os executivos de alto escalão que também gerenciam riscos, incluindo CIO (Chief Information Officer), CISO (Chief Information Security Officer) e as equipes de auditoria interna.
O Gartner acredita que uma visão estratégica das tendências, juntamente com insights de negócios, pode ajudar na disrupção, na transformação digital e na construção de companhias mais competitivas e sustentáveis.
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